quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Terminais Intermodais, portos secos ou EADI

Unidade de Cambé (PR)

Os terminais Intermodais de carga ferroviario por conteiner que tambem pode ser um Porto Seco ou EADI  Estação ADuaneira Interior  ou seja um patio para carregamento e descarregamento de conteiner e tambem estufagem com despachantes e ou agentes aduaneiro da receita federal que desembaração a documentação. Os porto seco movimentam um grande quantidade de conteiner localmente que é depois transportados para o porto maritimo e deste para o Navio.

 Nós do Blog Ferrovia Intermodal acreditamos que as concessionarias ferroviarias e orgão governamentais devem planejar e implantar os terminais intermodais e multimodais junto aos antigos patios ferroviarios desde quando se justifique o investimento publico e privado de terminais junto ao eixo ferroviario como propunha o SITIC - Sistema interiorizado de Terminais Intermodais de Carga como mostra o video explicativo  e o  Plano Diretor do Transporte de Carga e o ETCC - Estudo de Transporte de Carga por Container do Governo do Estado de São Paulo.


Assista o video  explicativo como funciona  um Porto Seco



Os 3 novos Portainers do Terminal de Conteineres de Santos







Assista o video da chegada dos 3 novos portainer do terminal de conteineres do Porto de Santos o equipamento é utilizado para movimentar conteineres dos navios para o porto e deste para os vagões ferroviarios e caminhões.



Terminal Conteineres de Santos terão mais Trens

 

Tecon ampliará participação de trens em operações

A operadora portuária Santos Brasil pretende aumentar dos atuais 3% para 15% a participação da ferrovia na movimentação do Terminal de Contêineres (Tecon), administrado pela companhia na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos. Para isso, a empresa desenvolve o projeto de um novo pátio ferroviário, que deve ter umacesso exclusivo à instalação marítima.

O objetivo da operadora é garantir uma maior velocidade no carregamento e no descarregamento dos cofres e, principalmente, atender os vagões do tipo double stacker, que têm capacidade para movimentar dois contêineres empilhados. As informações foram reveladas pelo diretor-presidente da Santos Brasil, Antônio Carlos Sepúlveda.

“No processo de aumentar a competitividade da ferrovia, o double stacker é um passo importante. Mas a gente precisa fazer com que o trem vá e volte rápido para que ele realmente seja competitivo e tenha um custo que consiga vencer o do caminhão”, destacou o executivo portuário.

De acordo com Sepúlveda, a construção de um acesso ferroviário exclusivo foi proposta para que o trem com contêineres não precise disputar as linhas da Margem Esquerda do Porto com as composições que transportam granel. Ao lado do Tecon, ficam os terminais Marítimo de Guarujá (Termag), de Granéis de Guarujá (TGG) e de Exportação de Açúcar de Guarujá (Teag), que movimentam soja, açúcar e fertilizantes. A grande maioria dessas cargas chega ou deixa o cais, com destino ao Interior do Brasil, em vagões.

“Já temos um pátio ferroviário no Tecon. O que a gente quer fazer é transferir a entrada (ferroviária) do terminal para o outro lado. Queremos fazer uma entrada exclusiva para o trem de contêiner, para que ele consiga entrar e sair rápido. Hoje ele cruza com o (trem com) granel, com o caminhão, com veículos de passageiro. A gente quer um acesso livre, desimpedido”,disse.

Com as mudanças, o presidente acredita que será possível tornar o modal ferroviário mais competitivo e, assim, ampliar sua participação no transporte de cargas entre o terminal e o Interior do País. “A meta é chegar a 15% do movimento do Tecon por ferrovias. Hoje é de apenas 3%”, afirmou Sepúlveda, mencionando que a iniciativa permitirá um maior número de viagens entre a Baixada Santista e a Grande São Paulo.

Agora, a Santos Brasil negocia com a Codesp, a Autoridade Portuária de Santos, onde o pátio será instalado. Enquanto isso, os vagões double stacker começarão a ser utilizados ainda este ano no antigo pátio da empresa. As locomotivas serão disponibilizadas pela concessionária ferroviária MRS Logística, que, segundo Sepúlveda, já começou a testar os vagões.


“A gente precisaria do novo pátio já para o ano que vem. Precisaremos dele para aumentar ainda mais a produtividade. Mas, ainda está em fase de projeto. A MRS investiu em novas locomotivas para aumentar a capacidade de tração da cremalheira, investiu nos vagões e nós queremos investir no pátio noTecon”, enfatizou.

Marco regulatório e canal

Analisando a infraestrutura do Porto, o presidente da Santos Brasilcriticou a falta de investimentos nos acessos rodoferroviários e marítimo. Nesse cenário, ele citou a demora dos navios para entrar e sair do Porto de Santos.

“Hoje são 20 horas para concluir um navio e seis horas para ter outro navio no lugar dele. O navio acabou, tem que sair e o outro tem que entrar. Não faz sentido que se leve de seis a oito horas para trocar uma embarcação. A média no mundo inteiro está em torno de uma hora. Você vai em qualquer terminal, o navio chega e atraca”, observou Sepúlveda.

Sobre o marco regulatório dos portos, o executivo defendeu uma maior estabilidade para atrair investidores aos complexos. “Não tem que ficar discutindo mudança. Esse marco regulatório usado no Brasil é utilizado no mundo inteiro e funciona. Aqui, a gente fica discutindo e essa insegurança dificulta atrair o investidor para o Porto. O investidor estrangeiro confia no Brasil e também precisa confiar nos portos”.



Fonte: A Tribuna
Publicada em:: 31/08/2011