quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fórum Estadão Brasil Competitivo, Financiamento para o Desenvolvimento

O jornal O Estado de São Paulo vem realizando uma série de eventos  paralelo ao Movimento Brasil Competitivo, onde debate com especialistas como desenvolver a competitividade da economia brasileira, este evento abordará os mecanismos de financiamento e  investimentos do Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias, através da utilização das debêntures de Infraestrutura e o desenvolvimento deste mercado de titulos privados para financiamento da infra estrutura dos projetos e obras do Governo. 

Voce poderá participar pessoalmente ou assistir pela  "TV Estadão"  pela Internet  durante o evento e tambem ler o caderno especial que o jornal editará após o evento. É interessante acompanhar este debate, pois demonstrará as formas e mecanismos que o Governo Dilma irá desenvolver para financiar as obras pública neste governo ou seja a utilização das  "PPP" . 
 
 
Caso não consiga visualizar esta mensagem, acesse a versão on-line
 
Programação

08h30   Credenciamento
09h00   Abertura Mestre de Cerimônias
09h05   Palavra do Grupo Estado – Ricardo Gandour – Diretor de Conteúdo do Grupo Estado

09h10   Palavra da CNI – Carlos Alberto Barreiros - Diretor de Comunicação da CNI

09h15    Presidente da EPL – Empresa de Planejamento e Logística – Bernardo Figueiredo (Caminhos para sustentar o desenvolvimento econômico)

09h30    Painel l


De onde pode vir o dinheiro


09h30    José Roberto Mendonça de Barros - Economista (Traçar panorama da situação)

09h45   
Nelson Siffert – BNDES (Os critérios do BNDES para financiar)

10h00   
Gustavo Nunes da Silva Rocha, Presidente da INVEPAR (Para PPPs e concessões darem certo)

10h15    Debates e perguntas da plateia

Moderador:
Leandro Modé – repórter do Estadão e apresentador da Rádio Estadão ESPN

10h40 Coffee Break

11h00    Painel II

As novas fontes de recursos

11h00    Representante de fundos de pensão (Previ, Petrus ou Funcef) (Investir em infraestrutura é uma alternativa em tempos de juros baixos?)

11h15    Mauro Albuquerque - Santander (Mercado de debêntures de infraestrutura)

11h30    Regina Nunes - Presidente da Standard & Poors (A classificação de risco em projetos de infraestrutura)

11h45   
Debates e perguntas da plateia

Moderador: Leandro Modé - repórter do Estadão e apresentador da Rádio Estadão ESPN
12h05    Encerramento

Inscreva-se e mande sua pergunta para os palestrantes!

forumestadaofinanciamento@grupounite.com.br
Fone: 11 4064 9191

Evento gratuito. Vagas limitadas!




Olhe os Vìdeos e conheça o que é  MBC Movimento Brasil Competitivo

 

 A importância do MBC

 

MBC 11 anos 

 

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dep Uczai lança livro sobre ferrovias


Deputado Pedro Uczai lança livro sobre 

ferrovias nesta quarta-feira




    Deputado Pedro Uczai lança livro sobre ferrovias nesta quarta-feira. O livro é uma sistematização de idéias originadas a partir de aprofundamentos e debates realizados pela Frente Parlamentar das Ferrovias. Na próxima quarta-feira (21 de novembro de 2012), o presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, Deputado Federal Pedro Uczai (PT/SC), lança o livro “Ferrovias e Desenvolvimento – Esse é o caminho” em Brasília.

 O livro é uma sistematização de ideias originadas a partir de aprofundamentos e debates realizados pela Frente Parlamentar das Ferrovias e traz uma série de artigos que apresentam uma perspectiva sobre os benefícios e resultados que um projeto estratégico de malha ferroviária, aliando aos demais modais de transporte, pode representar para o desenvolvimento do Brasil. 

Para o Deputado Uczai, o livro apresenta uma amplitude de opiniões enriquecendo o debate sobre a importância das ferrovias. “A proposta da produção de novos conhecimentos sobre esse setor contempla uma das linhas centrais da organização deste livro que traz um pouco da história das ferrovias, mas também projeta perspectivas de futuro e reflexões sobre o modelo nos aspectos da construção, da operação, da política tarifária, na relação entre o público e o privado, transporte de carga, transportes de passageiros, média e alta velocidade e outros temas que abrangem os mais diversos posicionamentos.” 



 O livro tem a participação de outros 23 autores

Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul, Raul Carrion;
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate; 
Ferroviário, Jerônimo Miranda Netto; 
Ferroviário, Paulino Rodrigues de Moura; 
Ferroviário e vereador em Bauru (SP), Roque José Ferreira; 
Economista, Francisco Augusto Oliveira; 
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, Daniel Lena Souto; 
Advogado, Diovani Batista Gonçalves; 
Administrador de Empresas, Paulo Roberto Franco;
Senador pelo Estado de Goiás, Wilder Morais; 
Economista, Roberta Zanenga de Godoy Marchesi; 
Sérgio Guedelha Coutinho; 
Senador da República pelo Estado de Rondônia, Valdir Raupp; 
Professor, Dr. Nilson Tadeu Ramos Nunes; 
Professor, Dr. Ronaldo Guimarães Gouvêa; 
Coordenador da Comissão Pró-Ferrovias do Vale do Itajaí (SC), Eldon Egon Jung; 
Presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça; 
Arquiteta e Urbanista, Angelina Wittmann;
Mestre em Geografia, Ana Júlian Faccio; 
Mestre em Economia Política, Evaristo Almeida;
Produtor Rural e Advogado, Gilberto Munhoz de Macedo;
Economista, Paulo Borges Campos Júnior.

Fonte: Assessoria de Imprensa - deputado federal Pedro Uczai

16/11/2012 16:37:15

Sistema 103 . com   jornal  "O Líder" -  Cidade de Maravilha - Oeste de Santa Catarina



Transporte: Deputado Federal - SC - Pedro Uczai e os debates regionais sobre ferrovias






Deputado Federal - SC - Pedro Uczai  - Prestação de Contas  "Ferrovias"




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Investimentos federais em transportes não decolam



O governo não conseguiu apertar o acelerador dos investimentos públicos que havia planejado para o setor de transportes. Os desembolsos previstos para obras em rodovias, ferrovias e hidrovias, ações encaradas como principal antídoto contra a estagnação econômica, não decolaram na velocidade desejada. O ano de 2012 chega ao fim carimbado como uma das piores execuções orçamentárias do setor de transportes nos últimos tempos. Esse cenário é revelado a partir de informações do Sistema de Administração Financeira (Siafi). Os dados foram estruturados pela coordenação de infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O plano desenhado para as estradas federais previa a execução total de R$ 13,627 bilhões ao longo deste ano. Até esta semana, apenas 48,3% desse montante - R$ 6,581 bilhões - havia sido executado. O cenário projetado até 31 de dezembro é pouco estimulante. Se confirmada a média histórica dos últimos anos relativa aos desembolsos feitos no último bimestre, a projeção aponta para uma execução de apenas 57,9% do total previsto para as estradas federais, chegando a R$ 7,897 bilhões no ano. É preciso destacar ainda que quase 70% dessa execução deve-se, exclusivamente, à quitação de restos a pagar, ou seja, pagamento de contratos que foram firmados antes de 2012. Trata-se do resultado mais tímido registrado pelas rodovias desde 2008 (ver quadro).

A situação não é diferente nas ferrovias. O transporte sobre trilhos, que contava com R$ 2,751 bilhões para investimento neste ano, só recebeu R$ 740 milhões até agora, o que equivale a apenas 26,9% do planejado. Dada a média histórica de suas execuções anuais, chegará a 31 de dezembro com menos de um terço do total previsto, cerca de R$ 888 milhões, o pior resultado desde 2007, quando teve início o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais complicada que a situação de estradas e ferrovias é a realidade encarada pelas hidrovias. As estradas de água, que já chegaram a ter um pacote de projetos idealizado pelo governo, acabaram praticamente excluídas das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). As ações para melhorar o transporte pelos rios começaram 2012 com previsão de R$ 817,6 milhões em investimento público. Chegaram a esta semana com execução de R$ 309 milhões (37,8% do total) e devem concluir o ano com, no máximo, 45,4% do previsto. Será o resultado mais fraco dos últimos oito anos.

"O governo iniciou o ano falando muito da necessidade de se ampliar os investimentos em infraestrutura, mas o cenário mostra, claramente, que ele não conseguiu deslanchar", diz Carlos Campos, coordenador de infraestrutura econômica do Ipea.

O Ministério dos Transportes faz uma avaliação diferente deste cenário. Por meio de nota, a pasta declarou que, até o fim deste exercício, seu desempenho financeiro "se situará dentro da média anual de execução" do setor. "Cabe destacar que diversas obras prioritárias foram concluídas e outras de igual importância para o país estão em andamento, tais como a duplicação da BR-060/GO (Goiânia -Jataí) e a construção da BR-448/RS, BR-116/RS, BR-163/PA, empreendimentos cujo volume de execução é bastante satisfatório", informou o ministério.

"Devem-se considerar ainda as novas obras de manutenção, construção, duplicação e adequação de capacidade que serão contratadas e que permitirão um grande avanço nos níveis de investimento", declarou a Pasta dos Transportes, sem detalhar essas informações.

Segundo o ministério, o ano se valerá ainda dos resultados que vêm sendo alcançados com a "atuação destacada do Fundo da Marinha Mercante", unidade vinculada à pasta, que vem promovendo o financiamento de embarcações para a Marinha Mercante. "Atualmente há 257 embarcações contratadas, além da geração significativa de empregos", afirmou o ministério.

No ano passado, a execução de obras de transporte foi prejudicada por causa da crise de corrupção no setor, que explodiu em junho, levando à queda da cúpula do ministério e até à paralisação temporária, por determinação da presidente Dilma Rousseff, de contratações de obras públicas. "Esperava-se que neste ano os projetos retomassem o ritmo, mas uma série de problemas com a baixa qualidade de projetos de engenharia, a necessidade de fazer desapropriações e as dificuldades para obtenção de licenciamento ambiental impactaram no resultado", avalia Carlos Campos, do Ipea.

Hoje, são raros os casos de obras do setor que não param nas malhas do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Ministério Público Federal (MPF). É o caso das prometidas obras de recuperação, restauração e manutenção das BRs 163 e 364, no Mato Grosso, principais rotas de escoamento da agroindústria do país. O orçamento total das obras chegava a R$ 247 milhões. Depois de analisar os editais e projetos, o TCU encontrou falhas nos estudos, que levariam a um superfaturamento superior a R$ 28 milhões. Nas duas rodovias, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estimou uma largura média de dois metros para os acostamentos, mas o próprio projeto licitado apontava para uma medida inferior. A licitação acabou suspensa em março pelo Dnit. Na semana passada, a autarquia publicou um novo edital para contratação das obras. A concorrência será realizada por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com o propósito de acelerar a execução. Alguns trechos da BR-163 têm obras em andamento.

Nas ferrovias Norte-Sul (FNS) e Oeste-Leste (Fiol), tocadas pela Valec, as obras pouco avançaram neste ano, por conta de problemas semelhantes, além de uma enorme dificuldade para desembaraçar o nó de milhares processos de desapropriações que se situam no traçado dos trilhos.



Autor(es): Por André Borges | De Brasília
Valor Econômico - 25/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desenvolvimento e infraestrutura no Brasil


Autor(es): Cláudio Frischtak e Victor Chateaubriand

Jornal Valor Econômico - 24/10/2012

O histórico das economias emergentes bem-sucedidas mostra que os investimentos em infraestrutura impulsionam e são instrumentais para sustentar o crescimento econômico no médio e longo prazo. A evidência sugere que a infraestrutura e educação contribuem para a produtividade do trabalho e consequentemente para o crescimento - de forma quase semelhante, ainda que menos que o capital físico aplicado diretamente na produção.

Os investimentos em infraestrutura têm um papel decisivo na modernização do país, devendo se situar em níveis elevados por muitos anos. Estima-se que sustentar um crescimento econômico da ordem de 4% ao ano requer investimentos acima de 4% do PIB por longos períodos. Na realidade, investimentos abaixo de 3% do PIB em infraestrutura são insuficientes para repor a depreciação do capital fixo per capita alocado ao setor.

À medida que a renda aumenta, cresce também a demanda por serviços de infraestrutura. Há uma relação sistemática entre as variáveis: com o aumento da renda per capita, maior é a pressão de demanda. As elasticidades variam de 0,31 a 1,95 para a maioria dos países, sendo que transporte e saneamento seriam os suportes "básicos", com menor elasticidade, seguidos de energia e telecomunicações. Em síntese, a infraestrutura tem um duplo papel: impulsionar o crescimento econômico e a produtividade; e responder às demandas de maior conforto e bem-estar da população à medida que a renda se expande.

No pós-guerra, grandes investimentos em infraestrutura foram realizados pelo Estado, com maior ênfase a partir do governo Juscelino Kubitschek (Plano de Metas) e chegando a uma média de 5,42% do Produto Interno Bruto (PIB) na década de 1970. Ao longo dos anos 80, o país passou por uma crise financeira e fiscal, com dificuldades crescentes de acessar os mercados internacionais de crédito, e que deixou poucas opções abertas. O resultado foi uma queda acentuada dos investimentos. Assim, quando comparados à década de 70, investimentos em infraestrutura no Brasil tiveram uma redução média de 60% entre 1971/80 e 2001/10, chegando a 69% em eletricidade e transportes, 59% em saneamento e 20% em telecomunicações.

Sustentar crescimento de 4% ao ano requer investimentos acima de 4% do PIB por longos períodos

Desde 2007 o governo vem mobilizando recursos públicos e privados para aumentar os investimentos em infraestrutura. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nasceu com a premissa de que o setor público estaria à frente da retomada, "puxando" o setor privado. Ao início, os investimentos de fato se elevaram, mas não se sustentaram, e sua trajetória descreve nesse período uma parábola invertida. Chegaremos em 2012, com toda a probabilidade, ao fundo do poço. E isso apesar de uma significativa expansão da contribuição privada entre o "auge do PAC" (2010) e 2012, de 39% para 52%, com um ganho projetado, contudo de apenas 0,1% do PIB; em contraposição estima-se que os investimentos do setor público irão contrair em 0,5% do PIB até o final do período por força das restrições fiscais do Estado e baixa capacidade de execução.

Com um investimento em infraestrutura em torno de 2% do PIB, o país está abaixo do mínimo necessário e distante dos competidores, que investem sistematicamente acima de 4% do PIB, chegando a alguns casos a 10% do PIB.

Apesar dos esforços do governo - que está genuinamente preocupado com as deficiências na área de infraestrutura - 2012 será um ano de inflexão na taxa de investimento. Contudo, os investidores continuam enfrentando barreiras.

Primeiro, no plano regulatório e contratual. Ainda que esta não tenha sido a intenção do governo, as medidas recentes aumentaram a incerteza quanto à estabilidade das regras e sua transparência. E não ajuda a fragilidade das agências reguladoras - a experiência internacional demonstra sua importância para atrair o investimento privado. Deve-se sublinhar que os investimentos em ativos de longa duração requerem um horizonte de previsibilidade. Para investimentos que tenham uma pegada territorial, permanece ainda um forte elemento de incerteza dos custos de mitigação e tempo de licenciamento ambiental.

Uma agenda mínima em infraestrutura incluiria primeiramente a melhoria na qualidade das agências reguladoras. Estas devem ser eminentemente técnicas, com diretorias independentes de injunções político-partidárias, financiadas adequadamente, e cujos estudos, normas, processos e decisões devem ser amplamente divulgados, seguindo os princípios de transparência, equidade de tratamento ao setor privado e atendimento ao interesse público. Cabe ainda ao Estado prover um horizonte de investimento para o setor. Nesse sentido é fundamental a definição pelo governo de uma estratégia clara e um planejamento de médio e longo prazo, a exemplo daquele formulado pela EPE no setor elétrico, sendo o que se espera da nova EPL em logística.

E finalmente, cabe assegurar que a crescente transferência de ativos e funções ao setor privado seja feita em bases competitivas, por meio de leilões e instrumentos similares, e calcados em regras que garantam o interesse do consumidor pela combinação equilibrada de modicidade tarifária e qualidade dos serviços. Nos casos em que a concessão pura é incapaz de atrair o investimento privado, parcerias público-privadas são alternativas que, se corretamente desenhadas e contratadas, minimizam os gastos de Estado e propiciam maior eficiência nas operações.

Cláudio Frischtak e Victor Chateaubriand são presidente e técnico da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, respectivamente.





  "Educação, infraestrutura e gestão pública são gargalos no Brasil " 
 


sábado, 20 de outubro de 2012

Frente Parlamentar Gestão Pública discute transporte e logística


Seminário discute o principal gargalo para o desenvolvimento do Brasil: transporte e logística

Através da Conteinerização e da Intermodalidade com o sistema Rodoviário e os Portos, como é nos Estados Unidos e a Europa...




A Frente Parlamentar Mista Para o Fortalecimento da Gestão Pública promove, nos próximos dias 23 e 24 de outubro, o Seminário de Gestão de Transporte e Logística com o objetivo de mobilizar partidos, setores e comunidade para um equacionamento do problema técnico, econômico e político buscando modernizar e integrar este setor que é, sem dúvida, a estrada que nos levará ao primeiro mundo.

 O que se pretende é identificar os problemas, propor possíveis soluções e sugerir rumos e estratégias e, finalmente, o investimento, suas fontes e a forma de gestão aconselhável.

Tudo isso a partir de um amplo debate que envolva Executivo, Legislativo, Judiciário e sociedade para eliminar este verdadeiro gargalo ao nosso progresso. O ministro dos Transportes Paulo Passos confirmou presença no evento e enfatizou a firme disposição da presidente Dilma Rousseff de eliminar os estrangulamentos do setor de Transportes e criar uma logística apta à exportação e ao escoamento da produção.

Além do debate dos problemas específicos dos setores rodoviário, ferroviário, fluvial, aéreo, marítimo e portos, de transporte por dutos - que representa hoje percentual expressivo da movimentação de cargas sólidas e de combustíveis - e outros, o Seminário se debruçará sobre temas gerais.


Dentre eles, destaca-se a questão financeira em que, além dos recursos públicos, temos que mobilizar os da iniciativa privada via concessões e Parcerias Público-Privadas que permitirão remodelar, em médio prazo, nossas estradas. Essa iniciativa já está prevista Programa de Investimento em Logística lançado em agosto último pelo Governo Federal. 

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria, o transporte de uma tonelada de soja produzida no norte de Mato Grosso para Xangai, na China, passando pelo Porto de Santos, pode chegar a US$ 180. Em comparação, levar uma tonelada de soja de Davenport, nos Estados Unidos, para a mesma cidade chinesa custa US$ 108. 

Na fazenda, o produto brasileiro é mais barato, mas acaba se tornando mais caro por causa da deficiência logística. O custo do transporte representa 19% do valor final do produto americano, comparado a 30% do brasileiro.

Segundo estudos da Fundação Dom Cabral, a falta de investimentos públicos no setor de logística - portos, aeroportos, rodovias e ferrovias - já provoca perdas da ordem de US$80 bilhões ao ano às empresas brasileiras. Vê-se, portanto, que o transporte tornou-se um estrangulamento limitando a agricultura, mineração e indústria e, principalmente, a competitividade. Nas próprias áreas urbanas, ele é hoje um fator negativo na qualidade de vida.

O problema não é somente de recursos, mas de gestão e articulação dos modais e otimização logística. Ele é visível nos fretes elevados, nas limitações das exportações e, sobretudo, na elevação de custos industriais, sem falar nas milhares de vidas perdidas ano a ano no trânsito. Anualmente, as vítimas nas estradas são dez vezes os mortos na Guerra do Paraguai e cem vezes a de nossos heróis na Segunda Guerra Mundial.

Hoje cerca de 60% de toda a carga movimentada no país utiliza as rodovias para atingir o destino final, seja nos mercados de distribuição interna, seja nos portos, para exportação. Pela malha ferroviária brasileira passam cerca de 20% da produção do país. Um desperdício, considerando que temos uma ferrovia que liga os principais pontos, onde está 70% do PIB brasileiro, praticamente sem uso.

Países continentais como o Brasil tem um modal mais competitivo. A Rússia tem 81% da carga com transporte ferroviário. O Canadá, 46%, e os Estados Unidos, 43%. O Brasil fica com 25%, jogando o peso dos transportes em 65,6% nas rodovias. O modal aquaviário responde por 11,4% o dutaviário apenas 3,5%. O transporte aéreo representa apenas 0,1%.

Nas últimas décadas, deixamos de criar alternativas a esse modal de transporte, o rodoviário, que nem sequer mantemos em boas condições. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, dos 92.747 km de rodovias asfaltadas, mais da metade estava, em 2011, em condição regular, ruim ou péssima. Apenas 12,6% das estradas estão em bom estado.

 Hoje, o que temos é uma malha rodoviária precária, quase arcaica, se comparada com outros países, sem locais de repouso, sem policiais rodoviários suficientes para a fiscalização e sem a garantia de o mínimo de segurança.


PARTICIPAM DO EVENTO:

Congresso Nacional, Governo Federal, Governos Estaduais, Instituições e sindicatos, empresas públicas e privadas, agentes financeiros, especialistas, estudantes e outros. 

DOZE GRUPOS TÉCNICOS DEBATEM:

transporte rodoviário; transporte ferroviário; transporte fluvial; transporte marítimo e portos; transporte aéreo e aeroportos; transporte por duto; transporte de água e eletricidade; fontes de recursos, concessões e parcerias; treinamento e mão de obra; transporte urbano; gestão, integração e logística; meio ambiente e sustentabilidade.

REALIZAÇÃO:

Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, Instituto JK, Escola de Administração Fazendária (ESAF) e Instituto Brasileiro de Administração (IBA)

PARCEIROS: 

Ministério dos Transportes (Governo Federal), Furnas (Eletrobrás), Transpetro (Petrobrás), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional de Transportes Urbanos (CNTU), Confederação Nacional do Comércio (CNC), Caixa Econômica Federal, agência reguladoras como ANTT, ANTAQ, ANEEL, ANAC, e outros.

SOBRE A FRENTE:

O debate sobre a qualidade da gestão no setor público pode ser um ponto de partida para o Brasil que quer crescer de forma eficiente, transparente e racional. A sociedade brasileira reclama cada vez mais dos serviços precários e de má qualidade prestados pelo Estado, da falta de políticas públicas eficazes, do excesso de burocracia, além do desperdício, má aplicação e desvio dos recursos públicos. Por isso, é chegado o momento da priorização da gestão pública. E uma gestão pública eficiente passa pela diminuição efetiva da desburocratização – base para qualquer trabalho de otimização do serviço público -, passa pela profissionalização e modernização de recursos materiais e humanos e pela busca incessante de um Estado produtivo pleno, onde os recursos públicos sejam aplicados com transparência, racionalidade e eficácia.

É dentro desse paradigma que o Congresso Nacional lançou, em junho, a Frente Parlamentar para o Fortalecimento da Gestão Pública, sob a presidência do deputado federal Luiz Pitiman (PMDB-DF). Esta Frente tem uma estrutura diferenciada das demais que já surgiram no Congresso Nacional.

 O grupo é heterogêneo, composto por oposição e base governista: tem um presidente e cinco vice-presidentes - os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Kátia Abreu (PSD-TO), e os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP) e Hugo Leal (PSC-RJ) - e é composta por onze coordenadorias setoriais nacionais, responsáveis por temas considerados prioritários.

“Trabalhando bons exemplos e viabilizando a implementação de soluções inovadoras seremos capazes de tornar o Brasil um país moderno e competitivo, gerido com transparência. A ideia é exercer a representação política e promover a participação da sociedade e dos poderes Executivo e Judiciário na elaboração de novos marcos regulatórios que contemplem o aprimoramento e modernização da gestão pública brasileira”, afirma Pitiman.

PROGRAMAÇÃO:

• Dia 23 de outubro

Local: auditório Nereu Ramos – Câmara dos Deputados

8h30: Café da manhã 
9h00 às 11h: Abertura do seminário com a presença do ministro dos Transportes e apresentação dos objetivos gerais e dos temas e conferencistas do evento

11h30: Descolamento da Câmara dos Deputados para a ESAF

Local: Escola de Administração Fazendária

14h00 às 16h00: Debates
16h00 às 16h30: Coffee break
16h30 às 18h00: Debates

• Dia 24 de outubro

Local: Escola de Administração Fazendária (ESAF)

08h00: Descolamento da Câmara dos Deputados para a ESAF
08h30: Café da manhã
09h00: Debates
11h00: Encerramento
11h30: Descolamento da ESAF para a Câmara dos Deputados

Fonte: Frente Parlamentar para o Fortalecimento da Gestão Pública

Publicada em:: 19/10/2012


Comentário do Blog Ferrovia Intermodal, novamente o mesmo problema, não se comenta nada sobre Conteinerização e Intermodalidade; que são os fatores básico para integração dos modais, enquanto o sistema de transporte Norte Americano e Europeu já desenvolveram e impĺantram desde a década de 80...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vicente Abate ABIFER espansão das ferrovias jornal da Record


Representante da indústria ferroviária analisa a expansão das linhas férreas no país




 



Nos últimos nove anos, pouco mais de 750 km de ferrovias foram construídos em todo o Brasil. Esse número já foi bem menor. Entre 1986 e 2002, foram entregues apenas 215 km. A presidente Dilma Rousseff já declarou que pretende ampliar a malha ferroviária, com a construção de pelo menos mais 3 mil km de trilhos. Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, comenta o bom momento do setor.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Logística atrasa o desenvolvimento


14/10/2012 - O Globo 

Enquanto o Brasil gosta de se vangloriar que possui uma matriz energética limpa e eficiente, o País convive com uma matriz logística suja e cara, que reduz diretamente a competitividade. Isso é visto na excessiva dependência de rodovias, burocracia nos portos, infraestrutura deficiente nos aeroportos. Se a eficiência americana nos transportes fosse replicada no Brasil, dizem os especialistas, a redução nos custos de transporte seria de R$ 90 bilhões por ano.

Aqui, 65,6% da matriz é de estradas. As ferrovias respondem por 19,5%, seguidas por 11,4% do modal aquaviário e 3,5% do dutoviário. O transporte aéreo representa pífio 0,1%. Com esse desenho, o custo logístico no País era de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, segundo levantamento feito a cada dois anos pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Nos EUA, o porcentual era de 7,7% do PIB.

Nos EUA, as rodovias respondem por 38% da matriz de transporte, seguidas pelas ferrovias (28,7%). A parcela do transporte aquaviário é igual à brasileira, mas o modal dutoviário tem uma fatia bem maior: 21,5%. "Além da herança JK (ex-presidente Juscelino Kubitschek, que estimulou a malha rodoviária ao incentivar a indústria automotiva), essa matriz é resultado do baixo investimento em transporte nas últimas décadas. Você consegue ter mais veículos circulando numa estrada do que o número que ela comporta. Mas não consegue o mesmo num aeroporto. Como o Brasil não investia na expansão da infraestrutura de transporte, aquele modal que era mais elástico acabou sobressaindo", explicou Maurício Lima, do Ilos.

Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, acredita que os problemas de logística já têm um impacto maior do que imaginamos. Ele acredita que isso – aliado à crise financeira global – contribui para o fato de o Brasil não conseguir, nos últimos anos, combinar dois anos seguidos de forte crescimento econômico, na faixa de 4%.

Cabral afirma que os problemas hoje vão além da infraestrutura de transporte e chegam a outros pontos, como a falta de armazéns. "O Brasil não participa da formação do preço de grande parte dos produtos agropecuários que é relevante porque não temos armazéns, precisamos produzir e enviar logo ao exterior. A nossa capacidade de guardar grãos, por exemplo, é um quarto da capacidade dos Estados Unidos. Poderíamos ter um papel mas relevante nesses preços", afirma Resende.

Remendos. Ele acredita que o sistema logístico cria problemas em cadeias e as soluções apresentadas muitas vezes são remendos, o que piora todo o cenário. Mas, para ele, desta vez, a equipe do governo começou a enxergar o setor com a visão da logística integrada. "Hoje em dia, apenas duas empresas têm essa visão integrada de logística do Brasil: a Vale e a Petrobrás, e não é por acaso que as duas são as maiores empresas do País.

No ranking de desempenho logístico elaborado pelo Banco Mundial em 2012, o País ocupa a 45.ª posição, atrás de nações ricas como Alemanha (4.ª) e EUA (9.ª) e de emergentes como África do Sul (23.ª) e China (26.ª). O ranking, que reúne 155 países, considera itens como infraestrutura de transporte e procedimentos alfandegários. Considerando este último critério isoladamente, o Brasil desaba para 78.º lugar. 

Custos. A inadequação da matriz de transporte brasileira também é uma das razões para seu baixo desempenho em relação a outras nações da lista e a principal causa do custo logístico elevado. Bruno Lima Rocha, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), afirma que, além dos problemas de obras em si, os setores de portos e cabotagem sofrem com regulamentação excessiva e burocracia. "Durante a greve dos funcionários da Anvisa, uma embarcação ficou sete dias em Salvador esperando fiscais. O empresário que vive isso nunca mais usa a cabotagem, apesar de ser mais barata. Usa o caminhão, que não passa por fiscalização alguma. Se tivéssemos as mesmas normas que valem para os caminhões, ganharíamos mercado e o País seria beneficiado com custos menores, haveria menos acidentes nas estradas e menos emissão de gases poluentes."

Rocha afirma que a cabotagem poderia ser muito desenvolvida e lembra que o objetivo do governo, previsto no Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT) – estabelecendo que em 2025 o transporte marítimo represente 29% da carga transportada do País, contra os 12% atuais – é factível. "O setor é o mais eficiente do mundo, somente precisamos ter condições. Hoje, esse tipo de transporte só é utilizado de forma relevante por granéis líquidos, graças a Petrobrás, e por minérios, por causa da Vale", lembra. 

Desperdício. Cleber Cordeiro Lucas, presidente da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem, afirma que o País ignora que possui o meio mais eficiente de transporte tendo quase 8 mil quilômetros de costa. "Temos uma ‘BR’, uma rodovia de altíssima capacidade e uma ferrovia que liga os principais pontos, onde está 70% do PIB brasileiro, praticamente sem uso", disse.

Em sua opinião, os entraves burocráticos que afetam o segmento, além dos problemas de infraestrutura, são fatais para as empresas de cabotagem. "Se um navio que vai para a China perde um dia em um porto brasileiro é algo terrível, mas esse navio consegue recuperar parte desse tempo no caminho até a Ásia. Mas se um navio de cabotagem perde um dia é fatal, ele perde toda a sua agenda, toda a sua escala, não cumpre nenhum prazo e fica sem clientes."

Setor privado vai liderar investimentos em infraestrutura



15/10/2012 - O Globo


O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) está otimista. Agora ele acredita que o País vai resolver seu problema de infraestrutura logística. Ele está confiante que, com a série de pacotes que o governo está lançando na área de transportes, os investimentos federais no setor, que hoje estão em torno de R$ 20 bilhões por ano, passarão, em um primeiro momento, para algo entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões, para depois alcançar o patamar dos R$ 70 bilhões. Para ele, o setor privado participará e liderará os investimentos. A seguir, trechos da entrevista.

Os pacotes de investimentos em transporte anunciados pelo governo vão melhorar de fato a competitividade do País?

A ideia é essa. Estamos trabalhando com um conjunto de ações para isso. Quando propomos duplicar rodovias, por exemplo, vamos garantir que os caminhões tenham mais velocidade e mais segurança. Assim, um caminhão que fazia duas viagens por mês poderá fazer três, reduzindo os custos fixos. No caso da ferrovia, isso é ainda mais agressivo, você não gera só uma alternativa logística, mas um ganho direto de competitividade. Pelo modelo que criamos, vamos ter novas ferrovias com um custo muito menor, pois o governo garante a carga, o que dá segurança ao investidor. São três pontos fundamentais para as ferrovias: vamos ter novas ferrovias, vamos ter novas ferrovias com custo fixo bem baixo e vamos ter novas ferrovias com custo fixo bem baixo com um número aberto de fornecedores de serviço de transporte.

O setor privado vai liderar esse investimento?

Sim, com certeza. O capital privado trará um novo capital para esses investimentos, que serão ampliados. E o governo vai financiar esse investimento, dando apoio, e também vai auxiliar na formulação de bons projetos.

Mas o governo tem condições de fazer frente ao aumento de financiamento que pode surgir se os investimentos crescerem dessa maneira?

O BNDES está se preparando para isso, para estar de acordo com o indicado pelo governo para esses investimentos. Hoje, o orçamento do Ministério dos Transportes para investimentos está em torno de R$ 20 bilhões. Vamos dobrar isso com os recursos privados. Acredito que vamos ficar entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões por ano num primeiro momento e, depois, alcançar o patamar de R$ 70 bilhões. Assim, conseguiremos zerar o déficit do setor, que é estimado em algo entre R$ 300 bilhões e R$ 400 bilhões. Depois disso, seguimos com voo de cruzeiro. E as empresas ainda terão outras formas de financiamento, como debêntures, há interesse.

Quando sairá o pacote para portos e aeroportos?

Estamos trabalhando para que seja divulgado ainda este mês, mas é uma questão de governo.

A realidade do País mudará com esses pacotes?

A gente acha que vai mudar, haverá uma atração de investimentos. Agora, estamos tratando de um processo, não de um evento específico, uma obra. Esse processo qualifica, temos projetos estruturantes, uma visão global, projetos melhores.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Brasileiros visitam as ferrovias Britânicas em Derby



From left, Vicente Abate, president of the Brazilian Railway Industries Association, Michelle Craven, vice-chairman of Derby and Derbyshire Rail Forum, Peter Hogarth, regional director for UK Trade & Investment, Luciano Ferreira da Luz and TQ Catalis's Jane Lester at the test track at Derby Conference Centre in London Road.



Um grupo de altos funcionários de empresas ferroviária brasileiras estiveram em Derby para falar sobre parcerias com empresas da cidade em projetos de vários milhões de libras para a infra-estrutura nos dois maiores eventos esportivos do mundo.

A equipe de 22 tomadores de decisão estam em turnê pela Europa para construir as ligações ( parcerias)  com as empresas de transporte ferroviário em relação a projetos ferroviários que estão sendo planejadas para a Copa do Mundo de futebol 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Ontem, o grupo, que incluía o presidente da ANTF - Associação Nacional de Transporte Ferroviário, Rodrigo Vilaça, e do presidente da ABIFER - Associação Brasileira Industria  Ferroviária, Vicente Abate, veio para a cidade de Derby para se reunir com as empresas ferroviárias .

A delegação brasileira foram convidados para o Derby pelo UK Trade Investment Midlands e Leste, uma organização apoiada pelo governo, que incentiva as exportações das empresas  britânicas.

Eles começaram a sua visita com um passeio no centro de controle que é o  estado da arte da Network Rail , em Bateman Street, que monitora toda as atividade das vias para os trens da  East Midlands.

Eles, então, visitaram a TQ Catalis, uma empresa de treinamento ferroviário, em London Road, que é especializada em sinalização e segurança da pista.

Sr. Vicente Abate, que esta sediado em São Paulo, disse: "Nós viemos para Derby, porque é um centro muito grande do setor ferroviário no Reino Unido.

"No século 19, as ferrovias britânicas construíram em todo o Brasil e as competências e habilidades de empresas aqui poderia apoiar nossos planos".

"O Brasil vem crescendo nos últimos 10 anos e há planos para 10.000 km de estrada de ferro e um investimento de bilhões de dólares".

"Existe a possibilidade de fazer parcerias com empresas do Reino Unido." O diretor Craig King da TQ Catalis disse: "Estamos muito interessados ​​em formar ligações (parcerias) com o mercado sul-americano e ajudar a elevar os padrões de competência da engenharia ferroviária para além do mercado do Reino Unido.

"Temos sido recentemente envolvido em exportar nossa formação e produtos de avaliação para o Oriente Médio, Turquia e Índia, e estamos esperando para entregar produtos similares para o mercado brasileiro"

A delegação brasileira aproveitou sua estadia com uma visita ao trilho empresa de software e tecnologia Delta Rail, no Pride Park.

 O gerente de Vendas Tom Ross, do Canal Delta Internacional, disse: "Estamos muito satisfeitos em receber os delegados Brasileiros e é um mercado importante para nós..

"Nós apresentamos uma vasta gama de produtos, software e serviços que oferecem valor companhias ferroviárias em suas organizações."

O Brasil tem sido identificado pelo UKTI como um mercado de alto crescimento para o transporte ferroviário e a organização está incentivando empresas em Derby, que tem um dos maiores grupos de ferroviários empresas conexas do mundo, para aproveitar ao máximo.

Peter Hogarth, diretor regional da UKTI, disse: "Depois de passar a chama para o Brasil, o país agora está tudo pronto para sediar os Jogos Olímpicos em 2016 e, a fim de entregar eles exigem uma grande quantidade de desenvolvimento ferroviário, incluindo transporte ferroviário urbano e metrôs.

"Eles estão também para receber a Copa do Mundo em 2014 e por isso há muito trabalho e infra-estrutura em curso.

"O Brasil é um mercado de alto crescimento e há um grande potencial para o trabalho. Esta visita oferece uma oportunidade fantástica para as empresas locais para aproveitar as oportunidades lá fora."

A delegação brasileira começou a sua viagem a Europa na InnoTrans, em Berlim, a maior feira ferroviária do mundo, e incluiu reuniões com representantes de organizações ferroviária do Reino Unido em Londres.

Sr. Hogarth disse: "Derby e Derbyshire representa o centro do Reino Unido em excelência em engenharia ferroviária, projeto, fabricação e consultoria.

"É uma honra à força do setor  ferroviário de Derby que esta seja uma das três únicas paradas européias para a visita"

Fonte  ABIFER :      Derby Telegraph

 Publicada em ::  09/10/2012



DDFR - Derby e Derbyshare Rail Fórum



Evento Segurança Ferroviària em Derby





ABIFER na mídia:   Rail firms send right signals to get on board Brazilian boom


A GROUP of top Brazilian rail officials have been in Derby to talk about teaming up with city firms on multi-million-pound infrastructure projects for the world's two biggest sporting events.

The team of 22 decision-makers have been touring Europe to build links with rail firms in connection with rail projects that are being planned for the 2014 football World Cup and the 2016 Olympic Games.

Yesterday, the group, which included the president of the National Rail Freight Association, Rodrigo Vilaca, and the president of the Brazilian Railway Industries Association, Vicente Abate, came to the city to meet with Derby rail firms.

The Brazilian delegation were invited to Derby by UK Trade and Investment East Midlands, a government-backed organisation, which encourages British firms to export.

They began their visit with a tour of Network Rail's state-of-the-art control centre, in Bateman Street, which monitors all on-track activity for East Midlands Trains.

They then visited TQ Catalis, a rail training company, in London Road, which specialises in signalling and track safety.

Mr Abate, who is based in Sao Paulo, said: "We came to Derby because it is a very big centre for the rail industry in the UK.

"In the 19th century, the British built railways across Brazil and the expertise and skills at companies here could support our plans.

"Brazil has been growing in the past 10 years and there are plans for 10,000km of railroad and an investment of billions.

"There is the chance to make partnerships with UK companies."

TQ Catalis managing director Craig King said: "We are keen to form links with the South American market and assist in raising the standards in rail engineering competence beyond the UK market.

"We have recently been involved in exporting our training and assessment products to the Middle East, Turkey and India and we are hoping to deliver similar products to the Brazilian market"

The Brazilian delegation rounded off their stay with a visit to rail software and technology company
Delta Rail, on Pride Park.

Tom Ross, Delta's international channel sales manager, said: "We were delighted to welcome delegates. Brazil is an important market to us.

"We presented a wide range of products, software and services which offer rail companies value in their organisations."

Brazil has been identified by the UKTI as a high-growth market for rail and the organisation is encouraging firms in Derby, which has one of the largest clusters of rail-related companies in the world, to take full advantage.

Peter Hogarth, regional director for UKTI, said: "Having passed the flame to Brazil the country is now all set to host the Olympics in 2016 and in order to deliver they require a large amount of rail development, including urban and metro rail.

"They are also hosting the World Cup in 2014 and so there is lots of work to infrastructure taking place.

"Brazil is a high-growth market and there is a lot of potential for work. This visit provides a fantastic opportunity for local firms to tap into the opportunities out there."

The Brazilian delegation began its Europe trip at InnoTrans in Berlin, the largest rail show in the world, and included meetings with representatives from UK rail organisations in London.

Mr Hogarth said: "
Derby and Derbyshire represents the UK's centre of excellence in rail engineering, design, manufacture and consultancy.

"It's a tribute to the strength of the Derby rail sector that this is one of only three European stops for the party."

Fonte:   Derby Telegraph   



Friday, September 28, 2012
Publicada ABIFER  em  09/10/2012