SANTOS - Em análise sobre como será implementada, se via arrendamento, parceria público-privada ou concessão, a Secretaria de Portos (SEP), do governo federal, estuda como tira...
Alex Ricciardi
Em análise
sobre como será implementada, se via arrendamento, parceria
público-privada ou concessão, a Secretaria de Portos (SEP), do governo
federal, estuda como tirar do papel a primeira Zona de Atividade
Logística (ZAL) do Brasil, obra que envolverá investimentos de R$ 300
milhões e será erguida no litoral paulista, ao lado do Porto de Santos, nos moldes dos retroportos espanhóis.
Com
área de 1 milhão de metros quadrados, a meta do espaço é abrigar
armazéns e estacionamento e fazer manutenção de caminhões, além de
galpões de estoque, etiquetagem e controle de qualidade dos produtos a
serem despachados para o resto do País ou exportados. Assim, quando
ficar pronta, a região deverá contabilizar ao ano 2 milhões de TEUs
(unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).
O consórcio formado pelas empresas Advanced Logistics Group (ALG) e Logística Internacional (ILI) é o responsável para a elaboração do estudo de implementação dessa área de atividades logísticas no entorno do Porto de Santos. "A ZAL virá se somar, não substituir, às demais infraestruturas já existentes de apoio ao porto local", diz Guilherme Esmanhoto, diretor da ALG. "O Porto de Santos movimenta hoje 3 milhões de TEUs ao ano. As estimativas de demanda apontam que o mesmo estará embarcando e desembarcando, em 2025, cerca de 9 milhões de TEUs por ano".
A ZAL
será edificada em um local estratégico, na confluência da Rodovia Cônego
Domênico Rangoni com a Ilha Barnabé, em área adjacente ao porto. "Uma
vez erguida, se a ZAL não estiver totalmente integrada ao restante da infraestrutura
portuária de Santos estará fadada ao fracasso", adverte Renato Barco,
presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Jornal DCI Capa 03 07 2012 00h 00
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