Europa ganha a sua maior ferrovia, entre
Luxemburgo e Perpignan, na França
Uma ferrovia, por onde devem
ser transportados daqui até 2012 cerca de 300.000 caminhões por anos
entre Luxemburgo e Perpignan, na França, foi inaugurada nesta
quinta-feira em Bettembourg (Luxemburgo) pelos ministros francês e
luxemburguês dos Transportes.
Esta nova estrada de ferro, a maior da Europa e com 1.060 km de cumprimento, transportará caminhões de carga em vagões articulados rebaixados fabricados pela Modalohr, uma empresa da alsaciana que dirigiu o projeto.
Depois das primeiras viagens de testes por todo o trajeto, a via férrea será aberta em julho para uso comercial. Ela deve evitar a cada ano a liberação de 240.000 toneladas de dióxido de carbono, principal responsável pelo aquecimento climático, comemorou o ministro dos Transportes da França, Dominique Perben.
"Esta linha vai, além disso, desafogar o eixo do Rhône, um dos mais saturados da França, e melhorar a segurança rodoviária", acrescentou, anunciando "condições futuras" para Lille e Marseille, e sua conexão em rede com a estrada de ferro alpina que já liga Aiton a Orbassano (Itália).
O ministro também lembrou a construção de um novo trecho "atlântico" entre a Holanda e o sul da Ile-de-France, cujo itinerário está inscrito nos contratos do projeto 2007-2013 pelo valor de 170 milhões de euros.
"O objetivo é formar uma rede de estradas de ferro na França e, para conseguir, é preciso atingir o mesmo nível de confiança que o transporte rodoviário", indicou Perben.
A ferrovia Luxemburgo-Perpignan, a sétima a entrar em serviço na União Européia, será administrada pela Lorry-Rail, empresa comum à Caixa francesa de depósitos e consignações (42,6%), o grupo francês Vinci (19,9%), a SNCF, a Estradas de ferro luxemburguesas e a Modalohr (12,5% cada), e pela organização profissional Transporte e a Logística da França, que têm uma ação.
"Estamos seguindo uma lógica que consiste em utilizar o meio de transporte mais adequado do ponto de vista econômico e ecológico", disse Lucien Lux, ministro luxemburguês dos Transportes.
Com um trem de 20 vagões duplos com capacidade para 40 caçambas de caminhões por dia em julho, a freqüência das viagens deve passar a 15 daqui a cinco anos.
Os trens sairão todos os dias de Luxemburgo no fim da tarde para chegar a Perpignan no início da manhã do dia seguinte e sair novamente rumo ao Norte no fim da tarde, segundo a Rede Férrea da França.
"A tarifa média de 0,90 euro por km e por caçamba para um cliente regular será menor que pela estrada, que chega a 1,05 euro", segundo o presidente da Modalohr, Philippe Mangeard. "Além de mais barato, o trem será mais rápido: 15 horas de trajeto contra 17 a 22 horas pela estrada", acrescentou, lembrando ter identificado "mil clientes potenciais".
A conexão demandou investimentos de 54 milhões de euros, entre os quais 31 milhões para a infra-estrutura e 23 milhões para a compra dos vagões e o início das operações.
Esta nova estrada de ferro, a maior da Europa e com 1.060 km de cumprimento, transportará caminhões de carga em vagões articulados rebaixados fabricados pela Modalohr, uma empresa da alsaciana que dirigiu o projeto.
Depois das primeiras viagens de testes por todo o trajeto, a via férrea será aberta em julho para uso comercial. Ela deve evitar a cada ano a liberação de 240.000 toneladas de dióxido de carbono, principal responsável pelo aquecimento climático, comemorou o ministro dos Transportes da França, Dominique Perben.
"Esta linha vai, além disso, desafogar o eixo do Rhône, um dos mais saturados da França, e melhorar a segurança rodoviária", acrescentou, anunciando "condições futuras" para Lille e Marseille, e sua conexão em rede com a estrada de ferro alpina que já liga Aiton a Orbassano (Itália).
O ministro também lembrou a construção de um novo trecho "atlântico" entre a Holanda e o sul da Ile-de-France, cujo itinerário está inscrito nos contratos do projeto 2007-2013 pelo valor de 170 milhões de euros.
"O objetivo é formar uma rede de estradas de ferro na França e, para conseguir, é preciso atingir o mesmo nível de confiança que o transporte rodoviário", indicou Perben.
A ferrovia Luxemburgo-Perpignan, a sétima a entrar em serviço na União Européia, será administrada pela Lorry-Rail, empresa comum à Caixa francesa de depósitos e consignações (42,6%), o grupo francês Vinci (19,9%), a SNCF, a Estradas de ferro luxemburguesas e a Modalohr (12,5% cada), e pela organização profissional Transporte e a Logística da França, que têm uma ação.
"Estamos seguindo uma lógica que consiste em utilizar o meio de transporte mais adequado do ponto de vista econômico e ecológico", disse Lucien Lux, ministro luxemburguês dos Transportes.
Com um trem de 20 vagões duplos com capacidade para 40 caçambas de caminhões por dia em julho, a freqüência das viagens deve passar a 15 daqui a cinco anos.
Os trens sairão todos os dias de Luxemburgo no fim da tarde para chegar a Perpignan no início da manhã do dia seguinte e sair novamente rumo ao Norte no fim da tarde, segundo a Rede Férrea da França.
"A tarifa média de 0,90 euro por km e por caçamba para um cliente regular será menor que pela estrada, que chega a 1,05 euro", segundo o presidente da Modalohr, Philippe Mangeard. "Além de mais barato, o trem será mais rápido: 15 horas de trajeto contra 17 a 22 horas pela estrada", acrescentou, lembrando ter identificado "mil clientes potenciais".
A conexão demandou investimentos de 54 milhões de euros, entre os quais 31 milhões para a infra-estrutura e 23 milhões para a compra dos vagões e o início das operações.
AFP - Agencia France Presse - 29 março de 2007
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