domingo, 30 de junho de 2013

A fotônica nas ferrovias, trens e metrô do Brasil




Fotônica é a ciência que trata da manipulação da luz, mais precisamente dos fótons, é uma ciência nova que teve seu inicio com as teoria de Max Planck e Albert Einstein, e o desenvolvimento industrial a partir do surgimento do Laser e da Fibra Óptica. Está em andamento uma Revolução Industrial Fotônica, surgida em prosseguimento ao desenvolvimento dos microprocessadores e microcomputador eletrônico com a introdução da fibra óptica na comunicação entre computadores na rede global de informática a internet.

AEAMESP - Promove de 10 a 13 de setembro de 2013 a 19ª semana Metro ferroviária

 A Associação do Engenheiro e Arquitetos do Metrô de São Paulo – AEAMESP , promoveu em sua sede no dia 05 de junho 2013 um Debate Tecnológico com a palestra sobre a Utilização de Fibra Ótica (FO) no sistema CBTC – CommunicationsBased Train Control - Controle de Trens Baseado em Comunicação ao longo da via permanente (anel Ótico) e no material rodante, apresentada por Louis Eric e Said Hessari representantes da empresa Multinacional Suiça Huber+Suhner com instalações no Brasil, empresa que se fundiram em 1969 e foram fundadas em 1864 e 1883. 

A Huber+Suhner é uma empresa com 131 e 149 anos respectivamente de tradição em pesquisa e inovação no Estado da Arte e da fronteira tecnológica da modernidade e mais uma vez se coloca a frente ao desenvolver para o setor ferroviário a ultima palavra em inovação, com a introdução de fibra óptica para transmissão de dados via laser através de opto acopladores para a comunicação e acoplamento dos computadores eletrônicos e sistema de comunicação de controle dos trens e para atendimento dos passageiros usuários dos trens na utilização de celulares 4G, Tablets , SmartPhones e computadores pessoais.
 
Trem da CAF Brasil da CBTU Metrô Recife com equipamentos fotônico

A excelente palestra dos representantes da Hubner + Suhner,  Louis Eric e Said Hessari na AEAMESP demonstra que as ferrovias e metrôs brasileiro estão entrando na modernidade do sistema ferroviário a medida que o Metrô de Recife da CBTU está recebendo os novos trens da CAF construído e montado em Hortolândia – região de Campinas já instalado com equipamento com tecnologia de cabos óptico especifico para operação ferroviária e o Metrô de São Paulo esta implantado o seu sistema CBTC – Communications Based Train Control - Controle de Trens Baseado em Comunicação nas linhas 1, 2 e 3 com um sistema de anel em fibra óptica para interligar e realizar as interface com o sistema de radio frequência com a finalidade de reduzir o intervalo entre os trens melhorando a segurança na operação dos trens do metrô de São Paulo.


A Fotônica pouco conhecida e já presente na vida dos brasileiros, e recém implantada nos novos trens e metrô do Brasil, vai aos poucos se firmando no setor ferroviário; cabendo a nós brasileiros estarmos participando e desenvolvendo soluções e aplicações da tecnologia Fotônica.







HUBER+SUHNER - História

 

 

HUBER+SUHNER RADOX® Fiber optic 

 


 

HUBER+SUHNER Innovative Copper Cables 




terça-feira, 4 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Transporte de cargas pelas ferrovias carece de mudança



“As ferrovias brasileiras ainda não são muito utilizadas para o transporte de cargas de grandes proporções e cargas fracionadas pelas características da malha atual”




A afirmação é do presidente-executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), . Segundo ele, hoje, as ferrovias são utilizadas para o transporte de baixo valor agregado, elevada densidade em longas distâncias.

Atualmente, as principais cargas transportadas pelo modal ferroviário no Brasil são os produtos siderúrgicos, em especial o minério de ferro, as commodities agrícolas como soja, milho e arroz. Mas, para o executivo, a tendência é que haja uma ampliação na diversificação de mercadorias. 

“Os trilhos brasileiros têm sido muito procurados para a movimentação de açúcar, de combustíveis, de produtos petroquímicos e de materiais da construção civil e, para mudar este quadro, é preciso transformar a malha ferroviária atual com planejamento e escala”, afirma.


“As ferrovias possuem um traçado antigo, com sinuosidades e rampas, o que operacionalmente as impedem de imprimir velocidades muito elevadas. 

Além disso, ainda não comportam equipamentos como o vagão “Double Stack”, que permite o empilhamento de dois contêineres.




 É preciso investir na ampliação da malha. A construção da ferrovia Norte-Sul, em especial nos extremos do Norte e Sul do País, é crucial para o aumento da intermodalidade.

 As novas malhas já serão construídas em bitola larga, com pontes e viadutos com altura e tamanhos suficientes para a circulação de vagões Flex e Double Stack que facilitarão a movimentação de cargas bulk, já que, hoje, faltam malhas adequadas para a movimentação destes tipos de cargas”, diz.


Apesar do atual cenário, no entanto, Vilaça crê que a tendência é que esse quadro mude e essas cargas também sejam movimentadas em maior escala pelas ferrovias. “A aprovação da Medida Provisória 595 deve ajudar a melhorar a atual situação da malha ferroviária brasileira e sua cadeia de transportes como um todo. É importante ressaltar, entretanto, que é preciso formular um marco regulatório que não sofra alterações posteriores, pois esta instabilidade acaba espantando os investidores da iniciativa privada”, conclui.

Fonte: Guia Marítimo


03/06/2013 - PortoGente